Saúde

Grávidas correm mais riscos de ter varises
Paulo Ricardo Bomfim

O aparecimento de varizes é um problema que assusta muitas mulheres, principalmente as que estão grávidas. Isso acontece porque a doença além de prejudicar a estética pode causar graves danos à saúde, como o aparecimento de edemas linfáticos e tromboses superficiais e até mesmo profundas (coágulos que têm a capacidade de percorrer a corrente sanguínea chegando ao pulmão, onde pode causar um entupimento – a embolia pulmonar – uma complicação pode causar a morte). O principal fator de risco é a herança genética, mas a obesidade, sedentarismo, trabalhos que demandam muito tempo em pé ou sentado e alterações hormonais (gestação, uso de anticoncepcionais e reposição hormonal) também podem acarretar na aparição de varizes.

Quando é devidamente diagnosticada, o médico responsável escolhe qual o melhor tratamento para a paciente. Geralmente são indicados o uso de meias elásticas, repouso com pernas para cima, medicamentos, balanceamento do peso e exercícios físicos. Já a realização de cirurgia depende muito da gravidade e do objetivo de cada paciente. Por meio do processo cirúrgico as veias problemáticas não voltam, mas se persistir os fatores de risco há chances de ocorrer novas varizes.

As gestantes correm mais risco de terem varizes, porque além do fator genético podem ter inchaços, alteração na coagulação do sangue e dilatação nos vasos sanguíneos. “Além disso, as mamães com o passar dos meses e consequentemente o crescimento do bebê, irão sofrer de um aumento da pressão abdominal e compressão da principal veia de ligação das pernas com o coração e pulmão, a Veia Cava inferior. Esse fato irá propiciar uma dificuldade ao retorno do sangue dos membros inferiores. Como esse fluxo fica diminuído as veias ficam sobrecarregadas. As mamães que já possuem varizes podem ter o quadro agravado.”, explica o Dr. Alexandre Trevisan, cirurgião vascular e sócio do Banco de Cordão Umbilical – BCU-Brasil. O tratamento para as grávidas vai depender de cada caso, mas, devido às limitações terapêuticas, não é o mesmo feito pelas mulheres que não estão gestantes. E a cirurgia também não é recomendada.

Praticar atividades físicas, evitar a obesidade, não ficar muito tempo numa mesma posição e tomar os cuidados necessários durante a gravidez são algumas das atitudes para evitar este problema.

Franca atinge meta de vacinação contra gripe
Paulo Ricardo Bomfim

A secretaria de Saúde encerrou na última sexta-feira, a Campanha de Vacinação contra Gripe sazonal, atingindo 80,6% de cobertura, meta estipulada pelo Ministério da Saúde. Foram 38.043 pessoas vacinadas, entre idosos, crianças e gestantes. A menor cobertura ficou entre as gestantes, com apenas 57,78% das mulheres grávidas imunizadas. Por esse motivo, a chefe da Vigilância Epidemiológica, Alessandra Sampaio, confirmou que, mesmo tendo encerrado a campanha, as gestantes poderão ser vacinadas, pois ainda há doses do medicamento disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde, das 13 às 17 horas e núcleos do Programas de Saúde da Família, das 13 às 16 horas. Outras informações pelo telefone 3711-9422.
No próximo sábado, 18, a secretaria de Saúde realiza a primeira etapa de mobilização contra a Poliomielite, doença conhecida também como Paralisia Infantil. Todas as crianças, menores de cinco anos, devem tomar as duas gotinhas para prevenir a doença. Mais de 2.383 mil crianças devem ser vacinadas. No mesmo dia terá início também à campanha de vacinação contra Sarampo, com expectativa de vacinar 26.357, na faixa etária de um a menores de sete anos. A meta é atingir pelo menos 95% das crianças. Além das UBS e PSF, a Vigilância Epidemiológica vai montar postos em pontos estratégicos da cidade para facilitar o atendimento.

Dengue é um problema de todos
Silas Bonetti



20/05/2011- Um laudo divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta semana apontou mais casos confirmados de dengue em Sacramento (MG) em 2011. Até o momento são 31 casos confirmados e 96 notificações feitas. O número é considerado baixo pela Secretaria de Estado de Saúde, mas já está próximo ao registrado no mesmo período do ano passado, quando ao todo, foram confirmados 52 casos da doença e 120 notificações, o maior índice dos últimos anos registrado no município. Na tentativa de diminuir a quantidade de casos confirmados e notificações, o município disponibilizou cerca de 20 agentes de saúde para auxiliar os moradores na eliminação dos focos do Aedes aegypti, e orientam sobre como prevenir a doença. (PN)

Trabalho do agente de saúde é essencial no combate à dengue
Silas Bonetti

Importante aliado no combate à dengue, o agente de saúde em zoonoses é o elo entre o governo e a comunidade. Responsável por fazer o controle da doença dentro das residências, eles auxiliam os moradores na eliminação dos focos do Aedes aegypti e orientam sobre como prevenir a doença, o que contribui para que a população se mantenha saudável.
Para o controle da dengue, em todos os municípios de Minas Gerais são realizadas visitas domiciliares, periodicamente. Durante as visitas, o agente de zoonoses faz a inspeção do terreno e elimina os possíveis criadouros do mosquito. Os agentes também orientam aos moradores sobre os hábitos que devem ser adotados naquela residência, para evitar que novos focos se desenvolvam. (PN)

É preciso mudança de hábito
Silas Bonetti

Numa tentativa de diminuir o índice de notificações da dengue e eliminar o risco de uma epidemia em toda Minas Gerais, foi sancionada, no início deste ano, uma lei que regulamenta as medidas adotadas pelo Governo no combate à doença. De acordo com a lei, permitir a existência de focos do Aedes aegypti é uma infração sanitária que está sujeita a pena educativa e multa. Permitir que materiais que acumulem água fiquem expostos às condições climáticas ou deixar de adotar medidas de controle que impeçam a existência dos focos são condições sujeita à aplicação da lei.
Segundo o assessor jurídico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, Ricardo Assis, não deixar que o agente de saúde visite o interior dos imóveis é um exemplo de atitude passível de penalidade. Para ele também é preciso atenção com a dengue hemorrágica.
Dengue hemorrágica requer atenção redobrada da população
Não é apenas quem já teve dengue clássica que corre o risco de contrair a dengue hemorrágica. É um mito a crença de que a primeira infecção por dengue será sempre benigna e que qualquer infecção secundária evoluirá com gravidade. Há, sim, uma maior probabilidade de incidência da forma hemorrágica nos casos de uma nova infecção. Entretanto, a dengue clássica pode se associar a outros fatores gerando complicações do quadro clínico e, inclusive, a evolução para a dengue hemorrágica.
O que é a dengue hemorrágica?
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, infectado pelo vírus. Ela pode se apresentar nas seguintes formas: dengue clássica, dengue hemorrágica e dengue com complicações.
Geralmente, a doença inicia-se de forma repentina e dura de dois a sete dias. A pessoa infectada tem febre alta (acima de 38,5°C), associada a pelo menos dois sintomas, como dores de cabeça, cansaço, dor no corpo e nas articulações, dor atrás do olho, falta de apetite, indisposição, enjôos, vômitos e manchas vermelhas na pele.
As manifestações hemorrágicas podem ocorrer após o terceiro ou quarto dia da doença, quando surgem sangramentos nasais, gengivais, urinários, gastrointestinais ou alterações menstruais. Para ser considerada dengue hemorrágica, é necessário que ocorram sangramentos associados à diminuição da dosagem de plaquetas (menor que 100 mil/mm3), aumento da permeabilidade capilar, elevação do hematócrito em 20% e hipoalbuminemia ou derrame pleural ou ascite.
Cuidado redobrado
O cuidado com a dengue hemorrágica deve ser redobrado, pois é uma manifestação mais perigosa da doença e a mortalidade chega a aproximadamente 3%. A recomendação é que a partir dos primeiros sintomas, a pessoa procure o serviço médico. É o profissional de saúde quem deverá decidir sobre a melhor forma de tratamento. (PN)

Saiba quais os hábitos devem ser adotados

Silas Bonetti

- Lave principalmente por dentro, com escova e sabão, os utensílios usados para guardar água em casa, como jarras, garrafas, potes, baldes, etc.
- Não deixe água acumulada sobre a laje.
- Mantenha a caixa d’água completamente fechada.
- Mantenha bem tampados tonéis e barris d’água.
- Elimine ou encha de areia, até a borda, os pratinhos dos vasos de plantas.
- Se você não colocou areia e acumulou água no pratinho de planta, deve lavá-lo com escova, água e sabão. Fazer isso uma vez por semana.
- Se você tiver vasos de plantas aquáticas, troque a água e lave o vaso principalmente por dentro com escova, água e sabão pelo menos uma vez por semana.
- Lave semanalmente por dentro, com escova e sabão, os tanques utilizados para armazenar água.
- Remova folhas e galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas.
- Jogue no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, copos, garrafas vazias, etc.
- Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada. Não jogue lixo em terrenos baldios.
- Mantenha o saco de lixo bem fechado e fora do alcance dos animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana. (PN)

Fonte: Secretaria Estadual da Saúde Minas Gerais



A arte que faz bem

Thiago Garcia


Idosos durante aulas de pintura em telas no Centro Comunitário


Em Franca, interior de São Paulo, um projeto é desenvolvido há mais de três anos por voluntários que oferecem a cerca de 350 idosos, oficinas artesanais ministradas por artesãos profissionais. No Centro de Convivência do Idoso Mario Betarello, eles podem aprender a costurar, pintar e até a produzir obras de sucata.

Por meio da venda dos trabalhos manuais a ONG obtém a renda de que precisa para continuar funcionando. Os suvenires produzidos pelos idosos de pufes com retalhos de couro que são doados pelos curtumes e fábricas da cidade, considerada referência no setor calçadista, até bonecas de garrafas pet.

A coordenadora Claudia Carrijo Marquez revela a importância em atender os idosos da região norte da cidade. “Foi um desafio muito grande construir esse espaço, que presta um serviço muito importante para as pessoas que não tinham espaço para praticar essas atividades”.

Oficinas de costura, pintura em tela, pintura em tecido e reaproveitamento de materiais descartáveis estão entre os “passatempos” dos idosos que se orgulham em poder compartilhar experiências agradáveis todos os dias.

A aposentada Regiane Mendes começou a participar das oficinas e garante que não sabia fazer nenhuma atividade manual. Após entrar para o grupo, ela conseguiu aumentar sua renda familiar produzindo em casa o que aprendeu no Centro.  “Não pintava, não bordava, e agora faço e vendo meus próprios bordados. Aprendi uma nova profissão”. (PN)

Em busca da logenvidade





Em busca da longevidade

Thiago Garcia
 Aquecimento antes da partida de vôlei entre idosos


Pesquisas apontam que atividades físicas ajudam a retardar o processo de envelhecimento, além de trazer inúmeros benefícios para a saúde dos idosos. Viver com qualidade de vida praticando exercícios traz um estilo ativo em viver e colabora para manter a capacidade funcional e física durante velhice.

Ioga melhora o desempenho respiratório

Outros exercícios estimulados por atividades aeróbicas apontam melhoras em diversos pontos e auxilia no combate aos acidentes causados por incapacidade motora como quedas de pessoas na terceira idade. 

A aposentada Maria de Lourdes, 81 anos, sofre de labirintite, e garante que largar os remédios não foi fácil. “No começo não acreditava, mas comecei a fazer hidroginástica e hoje não dependo mais dos comprimidos”.

Melhoras no equilíbrio, fortalecimento muscular e ósseo, além do controle de doenças vasculares, cardíacas e crônicas estão na lista dos benefícios em se ter uma vida saudável e ativa na terceira idade. (PN)

Imagens: Divulgação