quarta-feira, 1 de junho de 2011

Vestido de casamento: De geração em geração, só o clássico

Tuane Bonfim


01/06/2011 - Olhar os álbuns de família e se divertir com o vestido de noivas da avó ou mãe, pelos excessos dos anos 80 ou pela feminilidade e austeridade dos anos 50, parece ser algo divettido. Essas imagens e reações é resultado das tendências dos vestidos de sua época respectiva. Para a estilista Bibi Barcellos, o mais indicado é não seguir tendências, de modelo, cor ou mesmo formas exageradas. Segundo ela, o essencial é buscar transmitir a personalidade com bom senso. 


Renda, tafetá, cetim, organza, longos, mangas ¾  ou manga “princesinha” (aquela curta com volume) para não fugir do clássico e elegante. Afinal o casamento exige todo esse requinte, pois é um momento marcante na vida de qualquer noiva. Daniella Sarahyba e Maria Fernanda Candido são exemplos de que o menos é mais na hora do tão esperado “sim”. A modelo optou por um longo do estilista italiano Valentino feito de renda francesa que combinava com o véu. A atriz Maria Fernanda, por sua vez, optou por um modelito mais clean, vestido de manga ¾, decote reto e véu e grinalda de renda lisa. 


Na Lourdes & Dita, o ateliê de vestidos de festas e noivas em Franca, tem como referência peças minimalistas, com tules, rendas e cetim em tons de branco, marfim, bege ou mesmo champagne. Apesar da variação na coloração, os volumes e exageros da peças aqui se abstém aos véus e a saia, nada de laços ou pregas em excesso.


Seguir a visão minimalista, não é uma escolha de todas as noivas. Há quem se inspire em Sheila Carvalho e prefira um vestido mais curto que mostre as pernas ou mesmo um look mais praiano ou hippie. A modelo Fernanda Tavares está entre as exceções, ao invés da tradicional tiara ou coroa, ela escolheu um bandana de renda que cobriu toda a sua cabeça e depois seguiu como a grinalda, no estilo de hippie chique. Já Carolina Dieckmann, em seu segundo casamento, escolheu o estilo  de uma peça mais praiana, com uma coroa de flores e tecidos mais fluídos e leves, perfeito para uma união a beira mar. 


Para as noivas mais velhas que tem dúvidas sobre comprimentos e cor do vestido, o estilista Charles Hermann indica peças que traduzam a personalidade. Sem muitos apetrechos é o ideal, segundo ele. Se for uma noiva mais reservada, um longo e corte reto seria ideal. Aquelas que preferem algo mais curto, vestidos no comprimento do joelho dão um ar jovial sem parecer ousado demais. (PN)




A renda e tafetá são atemporais do vestido ao véu






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